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União trava avanço de governança em AGE da Petrobras

Para falar sobre o assunto, o Valor Econômico ouviu especialistas em direito administrativo, como Guilherme Amorim Campos da Silva.


“A decisão do governo de retirar de pauta os reforços de governança previstos na reforma do estatuto social da Petrobras deu um sinal ruim para o mercado, segundo especialistas ouvidos pelo Valor. A discussão ocorreu na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de acionistas da semana passada, suspensa logo depois de instaurada. Por outro lado, o avanço dos acionistas minoritários no conselho administrativo da estatal, com ampliação dos representantes de três para quatro cadeiras no colegiado de 11 membros, pode ser um bom sinal para a governança, dizem especialistas.

 

“A retirada de pauta da reforma do estatuto pegou de surpresa, inclusive, a própria Petrobras e o presidente da mesa das assembleias, Francisco Costa e Silva, segundo fontes. O Ministério de Minas e Energia (MME), ao qual a empresa é subordinada, confirmou, apenas horas antes do início das reuniões, prevista para as 15 horas de quarta-feira, que optaria por adiar a discussão do tema. Depois de finalizada a AGO, marcada por atrasos na contagem de votos e por discussões entre a mesa e representantes dos acionistas minoritários, Costa e Silva decretou instaurada a AGE, por volta das 23:30 da noite. A representante da União, então, pediu o adiamento da discussão, argumentando que seria necessário mais tempo para análise (…)”

 

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Crédito da imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil