Entrevista
TV 3.0: o que muda com o novo padrão e os desafios legais da integração com a internet

A TV 3.0 já é uma realidade em fase de implementação no Brasil.
Com imagem em 4K, som imersivo e funcionalidades interativas, o novo padrão de radiodifusão representa um salto tecnológico importante. Mas também levanta discussões jurídicas relevantes, que exigem atenção de reguladores, emissoras e empresas de tecnologia.
A advogada Susie Fugii, especialista em Terceiro Setor e integrante do escritório Rubens Naves Santos Jr Advogados, foi uma das entrevistadas pelo jornalista Luciano Teixeira para o portal LexLegal Brasil. Na entrevista, analisa os impactos legais da nova tecnologia.
Entre os principais pontos abordados estão o direito dos consumidores (espectadores) e as implicações da coleta e do tratamento de dados pessoais dos usuários, que passam a ser monitorados de forma ativa e passiva por meio das interações com a programação e os aplicativos integrados.
Chama atenção também para a importância de uma governança robusta, com políticas claras de privacidade, canais efetivos de atendimento ao consumidor e a figura do encarregado de proteção de dados (DPO). Alerta ainda para os riscos de vazamentos e as obrigações de notificação à Autoridade Nacional de Proteção de Dados, que devem ser previstas já na fase de planejamento.
A entrevista traz reflexões sobre publicidade segmentada, contratos digitais e o papel da TV 3.0 na ampliação ou aprofundamento das desigualdades digitais.
Uma leitura fundamental para quem atua nos setores jurídico, tecnológico e de comunicação.
Leia a entrevista no LexLegal Brasil.